Sobre nós

No universo do mundo evangélico, de todos os ministérios existentes nas mais diversas denominações, o que exige maior preparação dos seus membros é a Capelania Hospitalar, que consiste na assistência religiosa e espiritual aos enfermos.

Ao contrário do que ocorre em outros ministérios, o trabalho nos hospitais, além da vocação, requisito básico, exige preparo teórico e prático para o seu bom desempenho. Vai muito além da boa vontade de cada irmão. A questão não se resume apenas a visitar vários leitos e orar pelos enfermos. Não é tão simples assim. Sem um bom curso de Capelania Hospitalar Cristã ninguém está habilitado para militar nesse tipo de ministério. Nem mesmo o pastor evangélico deve desempenhar as tarefas de um capelão, caso não esteja preparado para a função.

Há muitas diferenças entre o trabalho de um pastor e de um capelão. O pastor cuida de um rebanho que se reúne num templo para adoração e crescimento espiritual; o capelão não tem rebanho. Algumas pessoas atendidas pelo capelão podem até pertencer a uma igreja, ou não, mas estão precisando de um atendimento eventual e especial. O capelão precisa estar preparado para enfrentar diversas situações. Não pode jamais impor seus pontos de vista, muito menos falar sobre sua igreja, ou tentar evangelizar o paciente – erro grave, diga-se de passagem. Tem que saber conviver com opiniões religiosas contrárias às suas. Membros de igrejas fundamentalistas não possuem o perfil adequado para a capelania hospitalar.

 A questão da capelania passou a figurar de forma mais estruturada no final do século XIX. No Brasil, começou na área militar, em 1858. O serviço foi abolido em 1899, mas voltou a funcionar em 1944, durante a Segunda Grande Guerra Mundial, com o nome de Assistência Religiosa das Forças Armadas. No mesmo período foi criada também a Capelania Evangélica, como forma de assegurar a presença de capelães evangélicos na FEB – Força Expedicionária Brasileira. Um nome que entrou para a história como capelão foi o do pastor João Filsen Soren, da 1ª Igreja Batista do Rio de Janeiro, localizada no bairro do Estácio, centro da cidade. Depois que retornou da guerra, o pastor Soren ainda permaneceu no pastorado da igreja por mais de 50 anos. Faleceu em 2000. A igreja, no seu interior, mantém um museu que retrata a história do pastor como capelão durante a guerra.

Mas há histórias nesse campo de trabalho nada edificantes. Infelizmente. Há alguns anos, um experiente e competente enfermeiro revelou que, quando trabalhava num grande hospital no centro do Rio, membros de uma “famosa” igreja evangélica fundamentalista faziam um trabalho de capelania. Certo dia, no quarto de um dos enfermos, a emoção tomou conta dos irmãos. Passaram a orar alto, além dos pedidos para que o diabo deixasse aquele corpo. Não satisfeitos, e demonstrando toda a sua falta de preparo para a função, levantaram o doente do leito, na esperança de que o mesmo pudesse caminhar. Por pouco não ocasionaram sua morte. A direção do hospital, ao ser informada sobre o insólito episódio, proibiu a entrada dos membros da referida igreja.

 No momento da oração à beira do leito, uma pessoa só deve orar. O tom de voz deve ser baixo, tranqüilo, sem afetações. Não convém realizar reunião de oração.

Exige-se do capelão, além do preparo profissional, equilíbrio emocional e autocontrole. Além, é claro, do amor pelo semelhante. Portanto, quem possui dificuldades no relacionamento interpessoal está fora do contexto desse trabalho.

Sou daqueles que apóiam a regulamentação da profissão do capelão hospitalar. Hospitais públicos e privados – além das clínicas – seriam obrigados a possuir um capelão de plantão, devidamente remunerado, é lógico.

 

Presb. Capelão Wanderley Nakayama Gonsales

 

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